Explode a guerra do demônio O verme de farda cinza Colete à prova de bala, PT já não livra a sua vida Arma na cinta, pente estufado Cê pensou que era o monstro? Engrandece no enquadro pros irmão Mas treme quando vê os ladrão Cê quer matar? Pra ganhar medalha, status pra ser promovido Mas treme quando na favela ouve os eco de tiro Cê não era foda, desfilando na viatura Mas o apaisano chora Quando vê os moleque de FAMAS na rua Ei boy, cê não pede paz quando seu parente morre? Pra não ver na cara a espessura do cano da 9 Então pra que criar seu robocop, cachorro finado? E vê cada vez mais no cemitério preto favelado Necrotério, eis que você aperta o gatilho, cuzão Mas vê na gaveta quantos tão de diploma na mão Parece que cê não é da quebra, que não passa fome Nem parece, que volta pro morro quando chega a noite Vai sentir na pele, quando a mulher tiver sequestrada Cabeça do filho aberta na bala Agora cê larga a farda? Cê não diz, que combate o tráfico e anda na linha? Quem te vê assim, nem diz que também cheira farinha E não traz o crack pros mano vende lá na quebrada Que não abastece as bocada Com diversos tipos de armas Cê acha bonito, quebrar os barraco no coturno? Com urubu filmando Pra depois mostrar seu serviço pro mundo? É porco imundo, eu tô de olho conheço seu jeito Mata por dinheiro mesmo depois do acerto E forja tiro na viatura, pólvora na mão da vítima Vai ser o destaque do mês Ganhar medalha por fazer chacina (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho) (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho) (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho) (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho) Quem garante sua vaga no inferno? Na tua mente descarrega Ou deformar seu crânio na coronhada 380 Até queimar o boné Quando não achou nada ficou louco Quando viu que no meu bolso não tinha ração pra porco Ficou louco né, verme? Quando enquadrou o barraco 50 gramas de maconha, resultou em até braço quebrado Serviço comunitário não regenerou o moleque negro Cês é falha! Eu vi o educador espancando o interno O afogamento na usina, é verme passou batido? Se enganou, na minha contagem eu vi outro homicídio IBGE, não contou por que não estourou nenhuma represa Não viu os cadáveres ocultado, amarrado com pedra na perna O delegado reclamou Os gambé achou ruim quando eu falei Mas a não ser a bala Nesse inferno nunca teve lei Então, conta aí! 50 homicídios por ano é pouco? Numa cidade que de bicicleta Travessa, do lado por outro Cu, que era pra proteger A noite, me espancou por nada Quantos baleados na maca? Se não fez embora a pé pra casa? Sociedade aplaude: É menos um delinquente Mas não vi na nuca, os calos pelas coronhadas das PM Depois chora, rebola pra não perder a cabine dupla Pro tiro da Desert não espatifar sua nuca Aí gambé quando cês morre? Quantos boy fica sofrendo? Quantos dão os pêsames pra sua mina no seu enterro Mas cê quis assim Então se foda, que o crime não para Vai contar no chão as capsulas das bala varando sua barca E não certo a porra da passeata da piranha Eu vi o sangue escorrer Junto ao miolo da pomba branca A mãe chorou, quando rato cinza matou a criança Pedi, proteção pra ajudar na guarda, já não adianta Verme puxou o gatilho A paz ficou distante Criminoso fardado sorri, na verdade quer sangue (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho) (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho) (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho) (Soldado do inferno que mata, porco arrombado) Manda lembranças pro diabo (Robocop do caralho)