Eu vou falar é do recife sangrento a verdade é sagrada e não se esconde. Valente entre os mais valentes Foi o nascimento grande Cada rua em Recife tinha um brabo Cada bairro existia um valentão A coragem era a lEI da razão Testemunho de tal civilidade A peixeira era a identidade Documento de todo cidadão A verdade é sagrada e não se esconde Zé lero lero, que dopou pião dolero Compadre do jongondrongo Lembra a zefa do biombo Que brigava de punhal Corre hoje de preá e nunca aceitou conselho Também Juvino dos coelhos Que morreu no seu ramal A verdade é sagrada e não se esconde