Se teu olhar, no meu fica perdido Desviro os olhos, fico para frente Se a tua voz me fala num gemido Escuto teu gemido indiferente Se que dizes que vivo com a rocha! Que de pedra é meu pobre coração! Aonde o amor já não vive A ventar na rocha Nem que seja paixão! Sei que dizes que sou empedernida! Incapaz de ternura ou de clemência! Que jamais encontraste na tua vida Tão cruel resistência! Mas, tu não sabe que cumpro um juramento Que entre nos dois, há está virtude! Se é bem maior que o teu, meu sofrimento Que é mais cruel desta atitude!