Te estendem a mão a todo instante Cheios de promessas, sorriso cativante Te fazem crer que são do bem Usando da falácia que só eles tem Pregam a moral o tempo inteiro Nefasta matilha travestida de cordeiros E levam para bem longe nossa esperança Mas vai que a casa cai e um dia o povo cansa? Tem sempre marqueteiro rondando de plantão Fazendo a mentira virar convicção Não me abalo, não me rendo Meu caminho eu mesmo traço Abre o olho seu farsante Estou no teu encalço E não venha me corromper, me iludir com tanto ardor Teu veneno não me atinge, meu santo é protetor Se tua base é forte, teu telhado é palha fina Falha a justiça dos homens, não escapas da divina E não tente me comprar ardiloso, sorrateiro Minha honra eu não vendo, meu sangue é de guerreiro.