Minha pele é preta Meu cabelo é duro Meu sorriso é grande Tenho muito orgulho Da minha cor Dos meus ancestrais Bato tambor Pros orixás Ando pelas ruas De cabeça erguida Sou Brasil Sou África Sou periferia O som de preto Vem do gueto E faz o corpo balançar Mistura preto, branco, índio Todo mundo vai dançar Pele preta que resiste Mas pele preta não admite Ofensas, desfeitas e impurezas Dos que se acham doutores Pele preta de nobreza De uma riqueza ancestral Se liga E respeite o meu Black power!