Forasteiro de mim mesmo A procura de um olhar Pra chamar de lar Pra repousar Refém do que se é Ou do que finge ser Já nem sabe o porquê Se têm porquê De porta em porta Já não se importa Se nunca chegar De porta em porta Já não importa Se nunca encontrar Se encontrar Me encontrar Cansado por guardar Nos passos que andou A dor de aceitar o que se foi No mais receia que No fim só restem nós Das linhas das memórias Das histórias De porta em porta Já não se importa Se nunca chegar De porta em porta Já não importa Se nunca encontrar Se encontrar Me encontrar