Mal tinha quebrado a geada de uma manhã outoneira E os índio' aqui da fronteira já andavam sovando garra Cruzando em frente à cancela dois gauchos bem estrivados Enquanto os olhos das casas mateava' junto às janelas Um índio bem emponchado, bem mais pachola que o outro De arreio firme num potro, por certo, recém pegado Um Mouro de pêlo fino que vinha de queixo atado Sem franja, destopeteado, abanando um passarinho Tronqueira, flor de Bragada Frente aberta, boa estampa Buscava, nas pata' branca' Um rumo certo na estrada Sombreiro negro cinchado Na trança do barbicacho Pra adaga que esconde o cacho No rancho de algum povoado Tronqueira, flor de Bragada Frente aberta, boa estampa Buscava, nas pata' branca' Um rumo certo na estrada Sombreiro negro cinchado Na trança do barbicacho Pra adaga que esconde o cacho No rancho de algum povoado Se vão milongueando a estrada, assoviando a noite clara Aguada que mostra a cara num rancho da madrugada Dois índios de trote largo c'o a consciência redomona Levam guitarra e cordeona pra algum anseio do pago Um índio bem emponchado, bem mais pachola que o outro De arreio firme num potro, por certo, recém pegado Um Mouro de pêlo fino que vinha de queixo atado Sem franja, destopeteado, abanando um passarinho Tronqueira, flor de Bragada Frente aberta, boa estampa Buscava, nas pata' branca' Um rumo certo na estrada Sombreiro negro cinchado Na trança do barbicacho Pra adaga que esconde o cacho No rancho de algum povoado Tronqueira, flor de Bragada Frente aberta, boa estampa Buscava, nas pata' branca' Um rumo certo na estrada Sombreiro negro cinchado Na trança do barbicacho Pra adaga que esconde o cacho No rancho de algum povoado No rancho de algum povoado No rancho de algum povoado