Uma dor silenciosa Invadiu meu coração Sensação tão perigosa De repente sou vilão Uma força que não fala Só cala, não estende a mão Uma espada de dois gumes De repente escuto um não E minha língua emudece O meu peito não quer mais bater Não sou digno do tempo De comer esse alimento Que se chama saber bem viver Meu presente paralisa Entre a espera e o desesperar O meu canto é testemunho De que mesmo o corpo mudo Necessita compor e cantar Uma dor silenciosa Invadiu meu coração Sensação tão perigosa De repente sou vilão Uma força que não fala Só cala, não estende a mão Uma espada de dois gumes De repente escuto um não E minha língua emudece O meu peito não quer mais bater Não sou digno do tempo De comer esse alimento Que se chama saber bem viver Meu presente paralisa, paralisa Entre a espera e o desesperar O meu canto é testemunho De que mesmo o corpo mudo Necessita compor e cantar E cantar, e cantar, e cantar E minha língua emudece O meu peito não quer mais bater Não quer mais bater Não sou digno do tempo De comer esse alimento Que se chama saber bem viver Meu presente paralisa Entre a espera e o desesperar O meu canto é testemunho De que mesmo o corpo mudo Necessita compor e cantar