AURA Arthur de Faria E tu, minha bela, descansando nua à luz dos postes -, luze à lua, tonta, branca, meu amor... Só teu langor me encanta, tua lassidão de planta cheia e murcha. Se galos suburbanos recorrentes, se cigarros que tu fumas não me deixam entender, que faço quando eu falo e me respondes a quilômetros dali? (Estala na vitrola um velho brasileiro: Antônio, conselheiro de mim nesta canção...)