As minhas lembranças são como espinhos cravados na pele Pregos que encerram o meu caixão Durante anos visitei este mato, não para me prolongar de sofrimento Mas para apaziguar o meu espírito dos tormentos Relembro com plangeria, o agradável som dos nossos passos O diálogo das vozes dá lugar a monólogos de silêncio A escuridão abraça agora as minhas noites de solidão Por vezes sinto a tua presença a rodear-me A minha fraqueza…