Me enfeitei de paixão e alegria No afã da poesia, amor Deste tema singular Vem de longínquas eras Qual magia de Quimera A estória do cantar Um canto deu origem ao nosso mundo Assim a mitologia diz Um coro de anjos para anunciar A primeira alvorada Mais tarde na Grécia milenar O canto assumiu vulto maior E virou arte em toda parte, explodiu O primeiro coral se ouviu Ô Orfeu Chama Deus Baco Que o som ficou legal (Bis) Trovador, cantando amor Na era medieval Fluindo, o cantar evoluiu Com lirismo e harmonia Dos índios e dos sabiás Cantos divinais Dos negros, louvor aos orixás O mascate do passado Em um tom malandreado Hoje é o nosso camelô Mas quem não sonha ser artista Ir pro rádio, ser cantor ôô Canções embaixo do chuveiro (chuá, chuá) Aliviam o dissabor Ê ô, bebum No gogó sem vacilar (ê o ê o) Quem canta seus males espanta (Bis) E o Arrastão não pode se calar