Te voy a contar dos cosas, mamá Una es que ya se ha hecho tarde Otra que no sé volver Lo intento y no logro acostumbrarme Otra noche que he vuelto a beber Otra noche que se me ha hecho tarde ¿Cuántas veces más voy a soñar Que no consigo adaptarme? Te voy a contar dos cosas, mamá Una es que ya se ha hecho tarde Otra que no sé volver (volver) Lo intento y no logro acostumbrarme Otra noche que he vuelto a beber (no, no) Otra noche que se me ha hecho tarde (no, no) ¿Cuántas veces más voy a soñar Que no consigo adaptarme? Tengo a mis muertos cuidándome Tengo la sangre y tengo la sed Tengo más rabia, pero menos odio Mi ángel en el cielo susurrándome Que a ti no me acerque, que no me haces bien Que cuide a los míos, yo ya sé bien quién Miro la Luna, me mira de vuelta Quizá es la droga o somos ambos O es esa boba, que mata Santos No sé qué hacer, no me quedan más llantos No sé volver y el camino es de esparto Voces en el coco, niebla en el cuarto Juro por Dios que ya nadie me puede Tomo otra pill y los ojos en blanco nieve Nieve, nieve, nieve, nieve Te voy a contar dos cosas, mamá Una es que ya se ha hecho tarde Otra que no sé volver Lo intento y no logro acostumbrarme Otra noche que he vuelto a beber Otra noche que se me ha hecho tarde ¿Cuántas veces más voy a soñar Que no consigo adaptarme? Tengo a mi madre llamándome No tengo a Dios, pero tengo fe Fe en que puedo contra la pared Fe en que quiero, pero no lo ve Ven, que puedo, y eso ellos lo temen Vuelvo al ruedo, sé que no me quieren Tomo otra pill, voy anestesia'o Voy por la calle, de la'o a la'o Tus besos KO me han dejado y duele Sale el Sun, con gafas Loewe No sé dónde, ni sé por qué Pero me da que lo he vuelto a hacer Juro por Dios que ya nadie me puede Tomo otra pill y los ojos en blanco nieve Nieve, nieve, nieve, nieve Nieve, nieve Nieve, nieve, nieve Nieve, nieve (nadie me) Nieve, nieve, nieve (nadie me puede, no) Nieve, nieve Nieve, nieve, nieve Nieve, nieve (nadie me) Nieve, nieve, nieve (nadie me puede, no) Otra noche que se me ha hecho tarde (nieve, nieve) Otra noche que vamos a matarnos (nieve, nieve, nieve) Al final, soy siempre el culpable (nieve, nieve) Al final, me volveré loco (nieve, nieve, nieve) Dame otra Gucci, me sabe a poco (nieve, nieve) No quiero ser yo el que te moleste (nieve, nieve, nieve) Si así lo quieres, entonces, pues, vete Voy vola'o y yo creo que estoy— Te voy a contar dos cosas, mamá Una es que ya se ha hecho tarde Otra que no sé volver Lo intento y no logro acostumbrarme Otra noche que he vuelto a beber Otra noche que se me ha hecho tarde ¿Cuántas veces más voy a soñar Que no consigo adaptarme? Te voy a contar dos cosas, mamá Una es que ya se ha hecho tarde Otra que no sé volver Lo intento y no logro acostumbrarme Otra noche que he vuelto a beber Otra noche que se me ha hecho tarde ¿Cuántas veces más voy a soñar Que no consigo adaptarme? Vou te contar duas coisas, mãe Uma, é que já é tarde A outra, é que não sei como voltar Tento e não consigo me acostumar com isso Mais uma noite em que estive bebendo Mais uma noite em que me atrasei Quantas vezes ainda vou sonhar Que não consigo me adaptar? Vou te contar duas coisas, mãe Uma, é que já é tarde A outra, é que não sei como voltar (voltar) Tento e não consigo me acostumar com isso Mais uma noite que estive bebendo (no, no) Mais uma noite que me atrasei (no, no) Quantas vezes ainda vou sonhar Que não consigo me adaptar? Tenho entes falecidos cuidando de mim Tenho o sangue e tenho a sede Tenho mais raiva, mas menos ódio Meu anjo-da-guarda, lá do Céu, sussurrando para mim Pra não me aproximar de você, que você não me faz bem Pra eu cuidar dos meus amigos, já sei bem que são Olho para a lua, ela me olha de volta Talvez seja a droga ou talvez nós dois Ou será essa bobeira que mata os Santos Não sei o que fazer, não tenho mais lágrimas Não sei voltar e o caminho é feito de esparto Vozes monstruosas, neblina no quarto Juro por Deus que nada mais me assusta Tomo outro comprimido e os olhos brancos como a neve Neve, neve, neve, neve Vou te contar duas coisas, mãe Uma, é que já é tarde A outra, é que não sei como voltar Tento e não consigo me acostumar com isso Mais uma noite em que estive bebendo Mais uma noite em que me atrasei Quantas vezes ainda vou sonhar Que não consigo me adaptar? Minha mãe me chama Não tenho um Deus, mas tenho fé Fé que posso dar de frente com a parede Fé naquilo que quero, mas que não vejo Venham, que eu posso, e isso os assusta Volto para o ringue, sei que não me querem aqui Tomo outro comprimido, vou anestesiar isso Vou andando pela rua, sem rumo Seus beijos me deram um nocaute e isso doí O Sol nasce, de óculos Loewe Não sei onde, nem sei o porquê Mas, acontece, que voltei a fazer isso Juro por Deus que nada mais me assusta Tomo outro comprimido e os olhos brancos como a neve Neve, neve, neve, neve Neve, neve Neve, neve, neve Neve, neve (nada me) Neve, neve, neve (nada me assusta, não) Neve, neve Neve, neve, neve Neve, neve (nada me) Neve, neve, neve (nada me assusta, não) Mais uma noite que me atrasei (neve, neve) Mais uma noite que vamos nos matar (neve, neve, neve) No fim, sempre sou o culpado No fim, eu vou enlouquecer Me dê mais um Gucci, me conheça um pouco Não quero ser aquele que te incomoda Se você quer assim, então pode ir Vou voar e penso que já estou— Vou te contar duas coisas, mãe Uma, é que já é tarde A outra, é que não sei como voltar Tento e não consigo me acostumar com isso Mais uma noite em que estive bebendo Mais uma noite em que me atrasei Quantas vezes ainda vou sonhar Que não consigo me adaptar? Vou te contar duas coisas, mãe Uma, é que já é tarde A outra, é que não sei como voltar Tento e não consigo me acostumar com isso Mais uma noite em que estive bebendo Mais uma noite em que me atrasei Quantas vezes ainda vou sonhar Que não consigo me adaptar?