Discórdia é assim que vamos vivendo, nas escarpas desse castigo, Não entendo porque comigo! Pressões, e o meu sangue corre a mil, por um sono que me consome, e um simples toque de telefone. E um não, que me vem tão desafinado, escarrado de sua boca, e fadado pra sobreviver. Lamurias, não tente me afogar, aprendi que posso boiar, porque sei que bosta não afunda! E na ânsia, azeda e sugestiva Correm os restos, de toda a minha vida Carcaças, espalhadas por toda parte, conseqüências da ignorância, que esfola e goza ate gritar. Fuzilar as feridas e os sentimentos, tudo que já foi violado, até não poder mais suportar Mas suporto, pois não tenho outra saída, erosões causadas pelo tempo, cova rasa que me faz tremer. Pode vir, pois ainda estou por aqui, e o seu tempo esta esgotado sua ganância não tem mais valor E na ânsia, azeda e sugestiva Correm os restos, de toda a minha vida Silencio, é o que me faz vencer, só o tempo vai mostrar, que ainda posso respirar Discórdia