Em nossa terra se plantando tudo dá Em brancas folhas de papel eu vou plantar Se nossa terra é pra cultivo e tudo dá Em brancas folhas de papel Céu, céu, eu vou plantar! A caneta é meu arado e o violão Alegria e solidão deixam o solo adubado E pronto pra plantação Escravo eu planto palavras, palavras Regadas com vinho e emoção Às vezes me bate forte o medo e a dor Então rego com meu pranto E alimento minha alma de lavrador Umas brotam fantasias Umas bobagens poesias Outras ficam escondidas em ritmos a brotar/bailar Depois então colho os sonhos Frutos do nosso canteiro Que alimenta a todos nós e ao mundo inteiro