No século passado Num banguê do meu avô Surgiu uma escrava Que se chamava fulô Pelas suas qualidades Foi escolhida pra mucama de sinhá E deslumbrada Pelos objetos da senhora Ela tirava sutilmente Peças e mais peças sem parar Finalmente descoberta Foi submetida aos açoites do feitor Corpo belo, desnudado Mesmo no tronco amarrado Despertou a cobiça do senhor Mas a nega fulô Esqueceu o castigo E voltou a errar E o senhor Sem qualquer hesitação Pretendendo castigá-la Acaba lhe entregando o coração