Quando morre o dia Penso nos meus irmãos da África Vivendo o dia a dia Passando pela agunia de passar Fome, cede, não tem educação Morre, cedo, não tem forças irmão Eles na pele trazem a noite Na boca brilha o luar Trazem a força e a magia Presente nos orixás Trazem a música no sangue E o batuque no seu coração Do sofrimento faz arte Alegria de uma multidão Ignorância e preconceito Não entendem que eles são feitos de música Quando vem a noite Sinto o frio que dói no coração A mãe não consegue dormir Vendo o seu filho deitado ao chão Fome, cede, não tem educação Morre, cedo, não tem forças irmão Eles na pele trazem a noite Na boca brilha o luar Trazem a força e a magia Presente nos orixás Trazem a música no sangue E o batuque no seu coração Do sofrimento faz arte Alegria de uma multidão Ignorância e preconceito Não entendem que eles são feitos de música