Dou rédea aos potros que monto na concha das invenções, puando esporas de tempo no pelo dos redomões. Visto minh'alma por dentro em dias de tempo feio. De mim recorro alambrados, paro meus próprios rodeios. Visto minh'alma por fora em dias de ressolana. O sol me alumbra no cerne com seus candieiros de chama. Timbram cincerros de bronze no canto de um galo rubro, e eu madrugando luzeiros a mim mesmo me descubro. Chairo a memória e percebo que meus rumos não perdi: quem nasceu para andarilho inventa ventos em si ...