No rosto que a sensibilidade se foi A tranquilidade expressa a inutilidade dos sentidos Com quantos significados construiu esse corpo E de quantos momentos precisou para os perder Buscar o que respirar enquanto mergulha no lodo Sem margens para se apoiar Sem força, sem luta, sem auxílios Mas desde quando deixou de se importar? Porque neste rosto insensível Ainda estalam os mesmos cuspes e socos E então apenas submete-se ao que lhe escorre pela face Desprezo e sangue