Eu sonhei que era Algum espírito livre Capaz de conviver Com a inexistência da verdade E podia dizer Alguma forma de desvelar A cegueira auto-anunciada Pois quem enxerga como Se fosse simples o mundo Não enxerga nada A onda fria através De um veículo quente Cheio de novas intenções Banalizando todos os valores E convicções Uma ironia implícita Num espírito jovem E amargo de viver Que pretende reduzir A moral a pedaços E vai, porque A única constante é a mudança A única constante é a mudança A única constante é a mudança A única constante é a mudança