Lisboa, os bairros a teus pés Dão forma ao que tu és Mulher feita cidade Lisboa, poema do passado Nas rimas do meu fado Com alma de saudade É sina tua Saber ser contente E vens p’ra rua Só p’ra vires c’oa gente Balão aceso pela tradição Bem preso, junto ao coração Cidade garrida És a melhor verdade para cantares a vida Com bênção de lua Tens alma e coração de rua Lisboa, tens sons de sinfonia E gritos de alegria Promessas de verdade Lisboa, janela aberta á vida Numa esperança perdida Só p’ra fazer saudade É sina tua Querer andar contente E vens p’ra rua P’ra cantar c’oa gente Balão aceso pela tradição Bem preso, junto ao coração