Desde do dia em que deixei A minha vida da roça Nunca mais me balancei Na fianga da palhoça Hoje na cidade grande Onde o progresso se expande Sou um dos que se dirigem Buscando novos espaços Sem me desprender dos laços Da minha terra de origem De vez em quando Tomado pelo o desejo Meu coração sertanejo Quer dá adeus a cidade Dentro do peito Bate aceleradamente Por viver constantemente Sufocado de saudade Na capital tem riqueza Conforto e gente de bem Mas no sertão a beleza Metrópoles nenhuma tem A indústria gera emprego Mas a falta de sossego Causa transtorno e estresse Temos tudo na cidade Menos a tranquilidade Que o campo nos oferece De vez em quando Tomado pelo o desejo Meu coração sertanejo Quer dá adeus a cidade Dentro do peito Bate aceleradamente Por viver constantemente Sufocado de saudade Meu instinto de caipira Caravaneiro e peão Só mesmo o tempo é que tira Quando Deus der permissão Eu não pretendo mudar Nem tão pouco ignorar Meu currículo original Trago comigo no peito Orgulho, amor, e respeito Por minha terra Natal De vez em quando Tomado pelo o desejo Meu coração sertanejo Quer dá adeus a cidade Dentro do peito Bate aceleradamente Por viver constantemente Sufocado de saudade Dentro do peito Bate aceleradamente Por viver constantemente Sufocado de saudade