Das varandas Eu via um pardal, que detia o mal Ilusão sem cor Lira sem cantor Nas varandas inventava rodas E eu em mim rodava Tonta de amor Qual pião sem direção Aprender a entregar o viver Ao florir do amor Conjugar dor Ou flor E de sonhos e ilusões perdidas Rodou tanto a vida Que endoidou o amor Nessa roda Que agora canta em mim Aprender a soletrar o viver Traduzir a voz do silêncio Na dor Nas varandas inventava rodas E, eu em mim rodava Tonta de torpor Aprender a se entregar e viver Entender a voz do silêncio E da dor Sorrir