As carícias do tempo são fatais Deixa a cabeleira branquear Deixa tudo quase ser Sou um preto quase velho; afilhado do Destino Quis a vida dar me o tino Mariano “de menino” Deixa a cabeleira rarear Deixa tudo anoitecer Sou um preto quase velho; enamorado do Destino Quis a vida dar me a Rosa Quis a lida dar me a cruz Quis as luas dar me as duas Rosa e Cruz bem encrustadas Aneladas, namorada Preta, Preta De Jesus Sou um preto quase velho, peregrino do Destino Deixa a fiandeira trabalhar Deixa a moça moira se entreter; no amor Vela O amor, perfeito, é incontrolável Bela O amor perfeito se rebela Vela O amor perfeito se revela Bela O amor perfeito Mal me quis Faleceu dos meus cuidados, renasceu onde o Bem quis Feneceu dos meus cuidados, renasceu onde bem quis As carícias do tempo são fatais Deixa a cabeleira arrepiar Deixa tudo acontecer Sou um preto quase velho Um Mariano brasileiro Caminheiro de Jesus