Oi, será que eu posso me servir também? Oi, será que pode assinar aqui? Eu sou seu fã tem um tempo Bem, vejo que anda com sua bota, seu chapéu e pena Que raiva, sentir o medo e ver que vale a pena Gato, vim ver a lenda que me foi falado Gato, por que está todo arrepiado? Está vendo? A vida passa diante dos seus olhos Eu soube que a sua lenda, só atua em solos Muitos falaram que iriam correr de mim Adivinha, não existe um que escapou no fim Medo, o cheiro do seu desespero eu reconheço Não há como enganar meu faro acostumado Os meus olhos avermelhados 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 Gato, pro nosso esconde-esconde Pra sua sorte será, o Rato Corra enquanto pode, não vai fugir da Morte Suas mortes passadas, suas vidas vívidas Desculpe chegar a festa, na hora da despedida Desperdício é um vício, siga com cautela Eu testemunhei isso, o fim de cada uma delas Não me percebeu, pois é Afinal, gato de botas ri da morte né Por que não está rindo agora? Não é de forma extravagante que eu falo que eu sou a morte Eu vim para a sua hora Não valorizou nenhuma das suas vidas, em nenhum instante Então vim fazer o favor de pegar a última agora Cadê a arrogância, aqui antes vista Eu não a vejo, aonde está Histórias de desejos, mortes e vidas Que no final ainda vão mudar Deixa pra lá, por isso eu não posso brincar Cê sabe que eu vou voltar e lembre-se até lá Que Gato, pro nosso esconde-esconde Pra sua sorte será, o Rato Corre enquanto pode, porque Gato, pro nosso esconde-esconde Pra sua sorte será, o Rato Corre enquanto pode, não vai fugir da Morte