Quando me dei conta Já tava no meio da roda Saracotiando De par com um tal de "Seu Moço" "Seu moço" nativo da serra Jongueiro desde menininho Com ar de gente marcada Mas o coração sem espinho "Seu moço" assim batizado Nos tempos lá da capoeira Semblante já bem castigado À custa de muita "pedreira" O corpo apesar de tudo Repleto de força e de ginga Voltou a ser um matuto Livrou-se de tanta mandinga Eu, moça de outro mundo Na roda fui bem acolhida Fiz escola com "Seu Moço" Escola de dança da vida E "vamo arrastá" o pé E "vamo" na palma da mão Ensina "Seu Moço" o teu passo De "quebrá" o corpo e "amassá" o chão