Iaiá foi à feira Pra comprar quitanda. Como tinha muita gente, A iaiá ficou de banda Pra poder descer a cesta De botar quitanda. Iaiá viu molho de cheiro, Apanhou e cheirou. Viu que tava bom E botou na cesta. Iaiá viu o quibombô, Apertou e cheirou. Viu que tava bom E botou na cesta. Iaiá viu o jiló, Apertou e largou. Disse que não tava bom E não botou na cesta. Que mais que iaiá Encontrou por lá? Encontrou um ioiô Bonitinho como o quê! Quis botar na cesta, Mas não pôde ser, Porque esse legume Não é pra vender. E a cesta de quintanda É pequena, iaiá, Pra poder carregar Coração de ioiô! Por isso, iaiá, Não tendo outro jeito, Agarrou o ioiô, Abraçou, abraçou. Viu que era bom E botou no peito. Mas não tinha outro jeito Que só fez efeito! O ioiô de iaiá Mora no seu peito. Mas não tinha outro jeito Que só fez efeito! Até hoje, ioiô, Onde está, ficou!