A última luz ardeu Sobre nós, e o clarão Fez-se no céu Rompendo as nuvens Rompendo as nuvens Em círculos de fogo Em círculos de fogo Anunciando a esperança Sobre as ruínas do passado Reacendendo a tua face Sobre mim Oh, esplendor da graça, esplendor! Então descobri que no amargo sofrimento A razão de minhas dores como um grito Da caverna de sonhos, da caverna de sonhos ouvi! Esse é o meu verdadeiro norte Sigo para o meu verdadeiro norte Os buracos que cavei (me sufocaram!) E a sede que causei (me afogou!) Eu não vou mais fingir Que não sou a causa disso tudo aqui Talvez a chuva seja o anúncio do bem Talvez a chuva seja o amor refém Por entre as nuvens vira o segredo do acaso Por entre o medo vira o enredo do ocaso Os buracos que cavei (me sufocaram!) E a sede que causei (me afogou!) Eu não vou mais fingir Que não sou a causa disso tudo aqui (aqui!) Eu voo esquivo E do alto uma flor é sempre um pequeno sol solitário Quem me dera tocar cada começo do seu sorriso E perseguir cada lágrima formando uma despedida Tenho os pés no chão, mas os olhos no céu Nós somos dois abismos eu sei Você e eu Você e eu Você e eu Mas a tarde não é a noite abraçando o dia E dois extremos não se tocam no fim? Você e eu...