A mim me basta a geografia dos bastos Contraponteando com os pastos no garrão deste universo A mim me basta um violão encordoado, Num ponteio debochado, pra um paleteio de versos A mim me basta a liberdade do andejo Nos caminhos que falquejo, na minha sina de andar A mim me basta uma fronteira sem "permiso" Que não tenha o compromisso nem obrigação de voltar Mostremos valor, constância! Pois não existe distância entre a casa e o galpão Porque a bombacha e a bota que eu uso Não me permite o abuso aqueles de pé no chão A mim me basta o meu Rio Grande garroneiro Nesta sina de fronteiro de brasileiras proezas Terçando ferro e nazarenas cantadeiras Na catedral das mangueiras em campeiras sutilezas A mim me basta que o ser seja humano Eis que muito soberano vira a cara à Pátria chão Que o meu Rio Grande tenha cheiro de mangueira E a bandeira brasileira vista as cores da nação