Ao encostar a cabeça No meu travesseiro Lembrei de você E que pretensão foi a minha Pensar que no fim do dia Não lembraria do cê Ah, meu amor Meu pretendido amor Tenho a dor De um pobre cantor Que não sabe nada além De fazer rimas simples Pro seu bem Ao abaixar a cabeça Me rendi à tristeza Não consegui te ver Venha, ao menos por um dia Preencher minha poesia É só você aparecer Ah, o seu calor Que me aqueceu o amor E esfriou Sem hesitar E a luz, cê fez questão De não manter acesa, de apagar Ao levantar a cabeça Olhei pro horizonte Não encontrei você Sei, que não te encontraria Mesmo assim eu olharia Na esperança de te ver Ah, minha flor Sou eu seu cravo, amor E com dor Não me regue mais No nosso canteiro só Há, há de haver Água, terra e paz