Porque o compasso desse amor é poesia Sobras de sonho e encantamento Ossos do tempo e alquimia E o que se lança ao léu desnuda-se a contento Cascos e crina contra o vento Algo de um cais solto no dia Guarda entre a boca e a foz do grito, a melodia (Beijo e canção) Outra senda, serra e lenda (Lábio, casebre e mansão) Sobre a fala e a flor há incêndio E outra cor desata o branco E neste instante Todo espaço é desamparo E multidão