Lírio sagrado embalado, pela umidade do seu corpo No ritmo da canção lúbrica Que sai da sua boca Gotículas adocicadas Pululam a nossa volta Recheando o ventre E, a noite clara de doçura. Nuvens de ar Vontade de rir, Ao soluçar Visitar as cores Da infância Ser fêmea criança A mulher cobriu a menina de sol Borrifou seu perfume primaveril Vestiu-a de musselina Percorreu os campos outrora proibidos e, a flor-de- lis pariu em seus joelhos jocosos flores- de- lis espalhadas pelo seu corpo, no seu sexo invadindo sua poesia, sua sina