Sinto o balanço das ondas O tremor da terra e, a fúria que, engole tudo em mim Vem, que eu te devoro E te,mastigo enquanto sinto a dor da solidão Rabisco símbolos Desenho as metáforas que passeiam pela sala enquanto, escrevo essa canção Dedilhando as notas E, as cifras das batidas tão afoitas exterior da vala onde se esconde meu coração. Eu abri todas as portas Eu quero uma resposta sobre o e-mail que voltou foram todos os poemas que escrevi nestas duas últimas semanas que eu só penso em ti. Lembra Da poesia Rabiscada Tatuada Nas tuas costas Do teorema que criei. Faz uma semana Que eu não durmo Eu só me calo naqueles poucos segundos que o sol cobre o céu com sua luz Nestas gélidas manhãs Que eu te quero E, espero a poesia Mais tristonha A elegia mas sacana onde você morre em mim Ou, que venha a canção mais bonita A frase Mais desdita Só para te fazer morrer em mim.