Teus olhos já não mentem Escancaram tua maldade Como é falsa tua verdade Desenruga o cantinho dessa boca Carcaça oca Toda vez o mesmo assunto Já tão gasta e ultrapassado Até parece o teu assado Com a fervura que tu trazes esse teu jeito Que preconceito Você parece que parou Ficou faz tempo no passado Enquanto todos do seu lado Evoluíram no seu tempo a forma certa De mente aberta E tu aí no teu mundinho Alimentando a intolerância Achando linda a ignorância Como pode enxergar nisso alguma glória Visão simplória Jeito que anda O que se escuta A cor da roupa O visual O que é o ruim O que é legal Tu vem julgar com esta cara deslavada Língua destravada Vê se cresce de uma vez Aqui ninguém mais te aguenta A sociedade anda lenta Então escuta o meu conselho Te olha no espelho