Do pó dos sonhos que a vida soprou E só a sonhos se pode contar Aos olhos de um grande sonhador Esse universo é pequeno demais Com as estrelas na palma da mão E o mundo todo pra acrescentar Não há nada fora de questão Quando ainda se pode imaginar Não há nada que eu não possa amar Uma vez que tudo posso ter Desde a imensidão azul do mar Até o infinito e mais além Não me animo a caminhar Uma vez que posso voar Não me animo a ir a pé Quando posso ir a sonhos Se esses versos podem me levar Pro quentinho dos seus braços Largo todas as minhas posses Mas a poesia eu não largo não