Dentro de uma cápsula, no meio de uma veia urbana Estou ficando insana, atravessando essa nuvem de sujeira O vento não me afaga, ele me arranha, Eu vou ficando suja, parecendo um meganha, Me tirem logo daqui Reflexão para não explodir Veia urbana congestionada, Olhos ardendo, Vista cercada E quando cai uma garoa essa terra não fica nada boa É mal na Marginal Agonizante lá na Bandeirantes Causa desmaio na 23 de Maio Faz tomar no cu no Vale do Anhangabaú Veia urbana alagada Socorro, estou morrendo afogada