La fleur que tu m'avais jetée, Dans ma prison m'était restée. Flétrie et séche, cette fleur Gardait toujours sa douce odeur; Et pendant des heures entiéres, Sur mes yeux, fermant mes paupiéres, De cette odeur je m'enivrais Et dans la nuit je te voyais! Je me prenais à te maudire, À te détester, à me dire : Pourquoi faut-il que le destin L'ait mise là sur mon chemin? Puis je m'accusais de blasphème, Et je ne sentais en moi-même, Je ne sentais qu'un seul désir, Un seul désir, un seul espoir: Te revoir, ô Carmen, ou, te revoir! Car tu n'avais eu qu'à paraître, Qu'a jeter un regard sur moin Pour t'emperer de tout mon être, Ô ma Carmen! Et j'étais une chose à toi Carmen, je t'aime! A flor que você jogou para mim Em minha prisão, comigo ficou Murcha e seca, esta flor Guardou sempre o seu doce odor E durante todas as horas Sobre os meus olhos, minhas pálpebras cerradas Eu me intoxiquei com este odor E à noite eu a vi! Eu me acostumei a maldizê-la A detestá-la, a dizer a mim mesmo: Porque teve o destino de colocá-la em meu caminho? Então acusei-me de blasfêmia E não me senti em mim mesmo E não senti nada além de um desejo Um único desejo, uma única esperança De revê-la, ó Carmen, De revê-la Que você apenas aparecesse Apenas para lançar um olhar em minha direção E dominar todo o meu ser. Ó minha Carmen E eu seria seu. Carmem, eu te amo!