Num dia desses, criador, que tem ainda É “cosa” linda, “fazê” um mate e o olhar o mundo Depois deixar cuia e cambona num costado E enforquilhado, “recorrê” os campo do fundo Pois quem conhece bem a tropa dá um vistaço E só arma o laço quando pede as precisão E aguenta firme, tudo isso que lhes digo Costume antigo de quem é bem de galpão Por isso digo, meus senhores, de a cavalo Que botem um pealo no descaso que há no pago Senão depois, não vai ser fácil, sem costeio “Juntá em rodeio”, quem se foi fazendo estrago Eu por aqui, de plano feito, dou combate Depois dos mate, sobra tempo pra encilhar Os meus cavalos, sou eu mesmo que ajeito Pois sei direito, em quem que posso confiar Aqui na estância tinha um baio caborteiro Que de primeiro nem deixava “apertá” a cincha E a grito e espora, prosa boa e uns mangaço Tá que é um pingaço, que de longe me relincha Por isso digo, meus senhores, da querência Botem tenência, na pergunta que nos ronda Senão um dia o nosso pago vai por diante E quem garante, que ainda fique quem responda