Dália guarda nos seus olhos a ternura desse mundo Ela enrosca no pescoço do primeiro vagabundo Que pedir o seus carinhos, que pegar na sua mão E falar qualquer mentira pra ganhar seu coração E o Zé, apaixonado, não entendia bem porque. Todos já tiveram Dália e ele sempre no querer Toda vez ela negava, dispensava com maldade E não dava para o zé, mas deu pra toda cidade Dália não é flor que se cheire, dá em qualquer lugar Tem medo de compromisso e de se apaixonar vive sempre no sereno, passando de mão em mão Ela dá tudo que pedem, menos o seu coração Mas o Zé, pobre coitado, encontrou a solução Passou três noites em claro tocando o seu violão Fez um samba para a ingrata, pra ganhar essa mulher Dália riu da serenata, mas não deu pro Zé