A negritude está na gente Só a nossa pele que pode dizer É da favela que sai o talento Mas se é da favela ninguém quer saber E quando o pai abençoa o caminho Com muita luz para te guiar È aí quer notam a existência e querem ir onde você está Somos renegados, ¨pilhados¨ a não responder Éssa é a nossa luta, nosso dia a dia para sobreviver Nós somos pilhados a não responder Éssa é a nossa luta, nosso dia a dia para sobreviver Quem vive na periferia sabe como é Viver com gosto amargo da dor agarrado na fé Rezando por dias melhores com paz e amor