A todo desonesto presente no parlamento, à máfia do orçamento eu digo: não! Quem não tem coração e rouba o sustento do povo; o arroz, o leite, o ovo, a farinha e o feijão. E quantas crianças dormindo ao relento? Quantos sem atendimento à porta de um hospital? Enquanto isso o político espreguiça, põe dinheiro na Suíça, no paraíso fiscal. Quanto mais mexe, mais sujeira vem à tona Enquanto a bomba não detona a gente assiste na TV Miséria plena em todo o sertão agreste. Norte, sul, leste e oeste o abuso do poder. E atribuem a Deus a sorte sem medida como se o autor da vida aprovasse a corrupção. Fizesse vista grossa àquele que pratica que ora encurta e ora estica o orçamento da nação. Mas eles esquecem que vão prestar contas. A Deus ninguém afronta e ninguém fica pra semente. Um dia frente a frente, na CPI do céu, o Juiz e o réu, quem há que se sustente? E não tem artimanha de nenhum advogado. Só quem morreu na cruz absolve o delinqüente.