Anderson Martins

Colírio da Carne

Anderson Martins


Tanto faz voltar pra cá
Quem não se entrega não se perde e vai
Quem tem na mente o consolido de força

Tanto faz passar pra cá
Quem rema contra o rumo réu
Quem fala demais da bom dia ao léu

Um período sem proveito
Por sangria foi feito e desfeito, refeito e mal feito

Leva a vida que ele quer
Sangrando pra quem dá mais
Mas se esquece que a fé
Não se compra sim se faz

Todos compromissos
Contrariando a verdade do ser
Implicando na virgem cascata
E deixando a razão de viver

A sua vontade de existir
Foi trocada pela de possuir
Foi à opção desse menino
Que trocou por algo mal o seu destino

Um período sem proveito
Por sangria foi feito e desfeito, refeito e mal feito
Leva a vida que ele quer
Sangrando pra quem dá mais
Mas se esquece que a fé
Não se compra sim se faz

Leva a vida que ele quer
Sangrando pra quem dá mais
Mas se esquece que a fé
Não se compra sim se faz

Serve pra saciar a vontade terrena
Mistura o colírio da carne
Invade a alma pequena

Leva a vida que ele quer
Sangrando pra quem dá mais
Mas se esquece que a fé
Não se compra sim se faz

Leva a vida que ele quer
Sangrando pra quem dá mais
Mas se esquece que a fé
Não se compra sim se faz

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