Sonhar, por que a chuva caiu
Plantar se há inverno de amor
Colher as belezuras da flor
Sonhar, que a semente resistiu
Ser a visão do olho que não viu
Ser a estrela celeste mais brilhante
Ser o brilho imortal do diamante
Pois o bem e amor nos faz sentido
Despertar a brandura do gigante
E entender a dor do mal entendido
Conhecer o hemisfério das paixões
Beber da fala o sabor dos lábios
Banhrar-se nos fragmentos dos sábios
Dicerinir realidade de ilusões
Perceber que depois dos furacões
Vem o porto sereno, a calmaria
Germinando conforto e alegria
Pra saber que é bem melhor dividir
Se não tem, não roube, é melhor pedir
Se estás preso lute por sua alforria
No roçado do peito plante flores
Cuide bem, dê carinho a sua horta
Que terás um rebanho de amores
Nos sensores astrais da sua porta
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