O vento solfeja As linhas do tempo Que eu desenhei Nas curvas dos teus caracóis Me sobrou a sorte Do teu olhar mimoso Que beijando o rosto Do amor se fez gosto Pra gente bailar Dois querer Pra quê tanta asa sem poder voar Vem dizer Que o amor é sublime e o ímpar é par Jardinei cada rosa No acorde do orvalho de tuas manhãs Desenhei meus segredos Na flor do teu cheiro pra me perfumar