Somos filhos da sorte De boa semente Onde a força se faz Por um caco de telha Que bem orvalhado Remenda o telhado Dum teto rasgado Sem resolução E outro filho da prole Da fonte incontida Abraçando a vida Em nova canção Jejum para os fartos Que alojam na lida Verdades do tempo Em revolução Proezas que o peito Sagrado revela E ampliam na tela Da grande invenção São dois, são dois ou mais São sóis, são sós Na grandeza são dois às No cio da peleja Retalhos de pano Onde o ser humano Talvez não esteja Pronto a costurar Ou tecer o bordado Soprado do vento Que traz o elemento Pelo cata-vento Que nos faz girar