Anatole Klapouch

A janela

Anatole Klapouch


janaina esta triste na janela
olhava pra cidade e chorava ao pensar nela
via as pessoas sorrindo a ir e vir
vivia num inferno e não podia mais sair
a noite ja chegava e com ela a lua cheia
aquele velho medo corria em suas veias

o vento sopra frio e ela a chorar
lembrando que ali não era o seu lugar
morrendo a cada dia com a imensa solidão
por sua janela enxergava a multidão

janaina esta triste na janela
olhava pra cidade e chorava ao pensar nela
olhava pro espelho e via so tristeza
fingia que sorria mas não era mais a mesma
em seus pensamentos forjava a felicidade
mas pela janela aspirava a verdade

o vento sopra frio e ela a chorar
lembrando que ali não era o seu lugar
morrendo a cada dia com a imensa solidão
por sua janela enxergava a multidão

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy