Ana de Hollanda

Samba Triste

Ana de Hollanda


Samba triste das incertas madrugadas
Samba triste, ecos de passos nas calçadas
Samba triste, de São Paulo na neblina
Na garoa muito fina, nas luzes amortecidas
Samba tão triste, samba das almas vencidas

Samba triste das incertas madrugadas
Samba triste, ecos de passos nas calçadas
Samba triste, de São Paulo na neblina
Na garoa muito fina, nas luzes amortecidas
Samba tão triste, samba das almas vencidas

Cada boêmio que passa na rua
É sapo a sonhar com a lua
Cada mulher, mariposa de asas queimadas
Que desencanto nessas vidas
Pela neblina envolvidas
Perdidas na madrugada
Que desalento em meu olhar
Que tristeza em meu pisar
Ecoando sozinho na calçada

Samba triste das incertas madrugadas
Samba triste, ecos de passos nas calçadas
Samba triste, de São Paulo na neblina
Na garoa muito fina, nas luzes amortecidas
Samba tão triste, samba das almas vencidas

Cada boêmio que passa na rua
É sapo a sonhar com a lua
Cada mulher, mariposa de asas queimadas
Que desencanto nessas vidas
Pela neblina envolvidas
Perdidas na madrugada
Que desalento em meu olhar
Que tristeza em meu pisar
Ecoando sozinho na calçada
Ecoando sozinho na calçada