Favela chora O sangue escorre E o diabo sorri Várias familias De luto de origem pobre Ainda moram aqui Sistema fabrica o medo Revolta a mão armada Colocam as drogas Nas ruas engorda a A conta bancaria Busão lotado todo dia Aqui só morre pobre Desemprego miséria E a globo ganhano ibope Corporações corruptas Sistema corrompido Condominios fechados Já não sofrem com isso Bandido rico no Brasil Tem advogado pago Nunca puchou cadeia Tem plantações De maconha espalhadas Em vários estados Alquimistas da facu Fabrica anfetamina Muita sujeira envolvida Dinheiro comprando vidas Desse lado da muralha Nada anda bem O que a midia esconde Maquia não passa no TV tem Abre seus olhos neguin Visão além do alcance Hospital sempre lotado Vitimas do bang bang Terra sem lei no faroeste Selva de concreto Piores dias virão Nesse maldito inferno Oooow pior cego é aquele Que insiste em não enxergar O mundo é podre Eu tô ligado é preciso enfrentar Abrir os olhos Entender o que se passa aqui Retire as vendas que ti cega Nesse mundo loco Próxima cena sem spoiler Resume o sufoco Me diz ai patriota Qual sonho brasileiro Que nóis deve sonhar Nascer crescer trabalhar Correndo a vida inteira Pra nunca pode chegar Envelhecer pobre velho Pra enriquece o sistema Morre no anonimato e Deixa a família de luto Pra herda nossos problema É isso ai que cês qué Que noís venda nossas almas Vê nóis tudo num caixao Ou viciado atrás de uma droga Vê nóis preso na gaiola É isso ai que cês qué Quantos aqui já perderam A esperança e a fé Quantos dos nossos se foram Pá agrada lucifé Mais quem tem lado É quadrado Emcima do muro é melhor A cada dia que passa As coisas fica pior Falta de emprego Educação saúde aqui Tá precária E o hospital é muito longe Pra quem mora ou vive aqui na área Somente quando o mundo entender Abrir os olhos para a salvação Compartilhar ajudar compreender E amar se humilde sempre com O próximo a estender as mãos Fatalidades violência Em plena luz do dia Aonde reside o preconceito Já virou rotina Racismo impera O sangue ferve Esqueceram de Deus Separatismo e ego inflado Enfraqueceno os seus Cem dias nesse deserto Sem rumo e sem direção Olhares que te acusam Te levam a contradição Vítimas desse mundo Podre se tornam hostil Justiça cega impunidade É o que move o Brasil Corrupção no planalto Dinheiro sujo em dólar Mansões em copacapana E o pobre aqui na revolta