Vem à rua, sente a calçada Engana a chuva que se propaga Arte da velha que não se apaga A caravela que naufraga Como o calor do Vesúvio Ou lutas em Esparta Vence (a) dor o que partilha Um jogo onde se empata Abre a escotilha, tu respira Desaperta a gravata Tas focado no teu globo Capacete de astronauta Eu sei Vem à rua, sente a calçada Engana a chuva que se propaga Arte da velha que não se apaga A caravela que naufraga Já não sentes a lua Essa dor não é tua Trocas de personagem Pra uma mais conspícua Só quero que diminua Não cedas a essa mágoa Por vezes Magoa Uma emoção mutua Costas tão dobradas Das facadas na cultura As nuvens são confidentes Sorriem ao passar na rua Que inequação tão árdua Fazer uma vida boa O Manifesto perdura Eu não rezo a bula Vem à rua, sente a calçada Engana a chuva que se propaga Arte da velha que não se apaga A caravela que naufraga Desabrocham lírios Como sucumbem sírios Ya mundo, are u serious? Consulto o concilio Luz e quedas, labaredas Chama dança bailarina Tanta fera, tanta merda Pouca ação e tudo opina Vem à rua, sente a calçada Engana a chuva que se propaga Arte da velha que não se apaga A caravela que naufraga Ela nega, ela esfrega Que atuação exímia Um gajo quina Penso quando é que isto finda Um gajo liga Chamada não atendida A saudade são nós Cegos nos atacadores da vida Encruzilhadas, 4 estradas 7 estacas, estou perdido Tanto brilho no móvel Desejo ser polido Todo o Ser tem ouvido Todo o cérebro é atingido Melodias sentidas Em sentidos inibidos E tu Vem à rua, sente a calçada Engana a chuva que se propaga Arte da velha que não se apaga A caravela que naufraga Eu estou nas nuvens A anotar conclusões Contam carneiros Marchamos contra canhões Tanto silêncio Para tantos vozeirões Imponhamos amor Imponhamos razões Vem á rua, sente a calçada Engana a chuva que se propaga Arte da velha que não se apaga A caravela que naufraga