Kirekaketa gaitou ni terasarete Meimetsu kurikaesu hitobito no kage Gomu no nioi to kuuki no shimerike Seijaku to yobu ni wa, hanahada taben Shitagatte sadamaranu shiten hoshi wo subete touhoku ni ryuuten Ga ga muragatte douse muda datte yume ni yakeochite ato wa nan mo nee Yukisaki no nai joushaken Shigan no owari no yuukei Chikyuu no ura no kouya e Hayaku tsuretettekure Natsu no niwa ni inu no hone Shishiruirui no hizuke Sore o funzukete asu e Kikanshien no onpu de Chi o haku made wa utae Houshajou kita no yamase Soko ni saita hana de sae Boutoku wa yurusarete Boku wa shitauchi o shita kono machi e Iya shitauchi shita no wa machi no hou de Sunaba ni kodomora no shinwataikei Sono hitotsubugoto kami wa yadotte Karamatte kirenu shakaisei midari ni koete tsuba o hakikake Ga ga fusagatte raise utagatte buzama ni moete ato wa nan mo nee Kemono to hito no bunkiten Inochi ni takaru ginbae Seishi wa reichi no junrei Shinu ni wa hayai kousetsu Kokudouzoi no rabu hoteru Towairaito junketsu de Kotoba tarazu no yoake Kitsuonteki na yo no hate Sore o nomikonde wa museru Ketsuro ni shitataru kaaten Inochi ga ima yakeochite Shadou ni fuyu no gingakei Torakku no nidai ni matagatte saigetsu ga toorisugita Kousaten de outen shite chi o nagashiteita Madogoshi ni sore o miteitara inochi ga jirijiri to kogeru oto o kiita Supiido to masatsu, hibana o chirashite Supiido to masatsu, naizou o kogashite Tainai ni hassha no kiteki Ketsueki wa touhi no rosen Tabidatte wa chikazuite Hanareteiku no wa doushite? Iradachi wa nao sakende Hibiwareta kyou no fuukei Chihyou ni ugatsu sasakure Nigatsu wa muku na nanpasen Supiido to masatsu, naizou o kogashite Brilhando por causa da luz das ruas que morrem As sombras das pessoas ligam e desligam-se Há um cheiro de borracha e umidade no ar Há muita conversa para chamar isto de silêncio Conforme isto, meu ponto de vista não ficará fixo, ele pula as estrelas e dirige-se ao nordeste Mariposas reúnem-se, mas, de qualquer jeito, é futilidade, elas queimarão em meus sonhos e depois disso não há mais nada Um passaporte para ir para nenhum destino O cenário noturno ao fim desta vida Para aqueles terrenos baldios no outro lado do mundo Por favor, leve-me rápido Ossos de cachorro no jardim de verão Pilhas de corpos chamando atenção Vou passar por cima deles em direção ao amanhã Com notas de bronquite Cantando até cuspir sangue O vento frio das montanhas do norte irradia em todas as direções E das flores que ali florescem Até a profanação é permitida Eu estalei minha língua nesta cidade Não, foi a que cidade fez isto comigo Há um sistema para os mitos das crianças na caixa de areia E os deuses habitam em cada grão de areia Eu me envolvo, incapaz de cortar esta sociabilidade. Eu atravesso sem razão e cuspo neles Eu fecho a mim mesmo e duvido do pós-vida, me queimando desajeitadamente, e depois disso não há mais nada Na linha que divide as bestas e os homens Um enxame de moscas prateadas voa em torno da vida O esperma faz sua peregrinação nas terras sagradas É muito cedo para morrer na queda de neve Um motel ao longo da estrada Com um casto crepúsculo Um amanhecer inadequado E o fim do mundo como um gaguejo Eu engulo tudo e me afogo Orvalho escorrendo das cortinas A vida queima agora No inverno galático na estrada Se sentou na traseira de um caminhão, e os anos passaram Ele capotou em um cruzamento e derramou sangue Quando eu olhei através da janela, eu ouvi as rachaduras da vida sendo queimadas Velocidade e atrito desencadeiam faíscas Velocidade e atrito queimam meus órgãos Há um assobio de vapor em meu corpo sinalizando minha partida E meu sangue é minha rota de escape Por que é que sempre que eu parto em uma jornada e me aproximo do meu destino Eu me encontro ficando mais distante? Eu grito com ainda mais irritação Com o cenário fraturado de hoje Uma lasca disso perfura o solo Há um naufrágio imaculado em fevereiro Velocidade e atrito queimam meus órgãos