Izureni shitemo tachisarakereba naranai Kanojo wa kizutsukisugita Akanai kaaten Wareta kappu Nagashidai no furan shita kyabetsu Ai to yobeba subete wo yurushita Haha no shiuchi mo wareta tsume mo Hidoku yaseta hiza wo daite Semeru no wa itsumo jinun no koto bakari Omae nanka dokoka kiechimae to iwareta Toki hajimete kizuita Ikitai basho nante dokonimo nai Koko ni isasete to nakiwameita "Mado kara chiisaku umi ga mieru kara Tousan to kono heya ni kimetano" to Mukashi ureshisou ni hanashiteita Haha wa konya mo mada kaeranai Ano umi to hitotsu ni naretara tte Sou omotta ato ni sukoshi waratta Jigyakuka no ally Nami no manima ni utatte Higyakusha no ai Nami no manima ni negatta Dakishimeraretakute Uso tsuita ano hi wo Imademo zutto kuyanderu Watashi dake ga shitte irun dakara Wagamama wa tou no mukashi ni yameta Tokidoki totemo yasashiku warau Sore ga haha no hontou no sugata Monogokoro tsuita toki kara chichi wa inai Riyuu wa ima mo kikenai Konya mo tsuki wo nagame negara Kioku no naka dake hadashi no shoujo Ano umi to hitotsu ni naretara tte Sou negatta no wa nazedarou Jigyakuka no ally Nami no manima ni utatte Hygyakusha no ai Nami no manima ni negatta Dakishimeraretakute uso tsuita ano hi wo Imademo zutto kuyanderu Kurushikute shouganakute Umi e no michi kakenuketa Sunahama de tsuki akari no hadashi no shoujo Aisarete inai tte utagatta watashi wo yurushite Nani mo iranai yo Kore ga saigo no wagamama Jigyakuka no ally Nami no manima ni ukande Higyakusha no ai Nami no manima ni shizunda Ano hito ga aishita Tousan ga aishita Kono umi ni naretara dakishimete kureru kana Imademo zutto aishiteru Aishiteru De qualquer forma, ela tinha que ir embora Ela já foi ferida demais As cortinas fechadas O copo quebrado A couve apodrecida na pia da cozinha Se for algo dito como sendo amor ela perdoará Até o tratamento cruel de sua mãe e as unhas quebradas Abraçando seus magros joelhos Ela não culpa ninguém além de si mesma Quando lhe disseram: Porque você não desaparece daqui? Foi quando ela percebeu Que não havia um lugar para o qual quisesse ir Chorando, ela implorou para ficar Eu escolhi esse quarto junto com o seu pai Porque o mar pode ser visto pela janela A mãe que disse isso naqueles dias alegres Hoje a noite ainda não voltou Eu desejo me tornar uma com o mar Pensando nisso ela sorriu um pouco Aliada masoquista Canta a mercê das ondas Um amor de uma vitima Ela roga a mercê das ondas Por querer tanto ser abraçada Naquele dia ela mentiu E até agora ela se arrepende Sou a única que sabe disso, portanto Deixei de ser egoísta faz muito tempo A risada extremamente gentil que ela dá às vezes É o da figura de uma verdadeira mãe Não consigo lembrar de momento algum meu pai estar em casa E até mesmo agora não sei a razão Enquanto levanta o olhar para a lua Essa menina descalça apenas viaja em memórias Eu desejo me tornar uma com o mar Por que ela desejou isso? Aliada masoquista Canta a mercê das ondas Um amor de uma vitima Ela roga a mercê das ondas Por querer tanto ser abraçada, naquele dia ela mentiu E até agora ela se arrepende Com uma dor imensa, não há mais nada a se fazer Ela correu o caminho de casa até o mar Na praia, sob a luz da lua, essa garota descalça Me perdoe, eu duvidei de que não fora amada Não preciso de mais nada Esse é o meu último ato de egoísmo Aliada masoquista Ela flutua, a mercê das ondas Um amor de uma vitima Ela afunda, a mercê das ondas Essa pessoa amou O que seu pai amou Se me tornar uma com o mar, imagino se serei abraçada Mesmo agora, eu sempre te amei Eu realmente te amei